Modelo de negócios da Rede Lanchão exige investimento de R$ 5 mil

Muitos empreendedores aproveitam as crises para desenvolver novos negócios. Á frente da Lanchão Hamburgueres & Cia – fundada há 30 anos e mais de 100 lojas em diversos estados no modelo de franquia - o empresário Roger Antonio Domingues á viveu várias experiências iguais ao atual momento. Mas enxergou na pandemia desencadeada pela Covid-19 uma oportunidade para ajudar quem está empregado, mas precisa complementar sua renda, quem perdeu o trabalho na pandemia e negócios já estabelecidos que pretendem vender pela internet com uma nova marca.

O Lanchão em Casa é um modelo de negócios que exige baixo investimento – R$ 5 mil inicial -, uma estrutura enxuta na própria casa, cardápio reduzido de produtos e vendas através de aplicativo, usando uma marca de 30 anos consolidada e sólida no mercado de alimentação fora do lar.

“O Lanchão em Casa tem como foco pessoas que nunca tiveram experiência com o negócio de lanches e precisam começar algo do zero e bares e restaurantes que pensam em retomar seus negócios após a pandemia com uma segunda ou terceira marca voltada para o e-commerce”, explica o empresário.

Toda a estrutura e forma de operação foram pensadas em simplificar a vida do empreendedor que está iniciando e da empresa. Em ambos os casos, é preciso somente ter uma cozinha, um forno microondas, panelas, liquidificador, uma chapa, facas e algumas peças de cozinha e um computador com internet.

Segundo Roger Domingues, dentro do investimento inicial de R$ 5 mil, incluso valores de taxa de franquia e produtos para o inicio das operações e um estoque inicial. Outra vantagem do sistema é a parceria que a rede mantém com p aplicativo de entrega iFood, com uma taxa diferenciada do mercado, de 12% para 8% mensal. “Isso representa uma economia de 4% no final do mês, volume suficiente que já paga o uso da marca”, explica o executivo do Lanchão.

No modelo Lanchão em casa, o cardápio é mais enxuto do encontrado nas lojas tradicionais, para evitar estoques elevados. Serão disponibilizados os principais lanches da rede, como cachorro quente e hambúrgueres, além de refrigerantes.

“Além de usar nossa marca, o parceiro recebe da rede treinamento constante, manuais de qualidade, receitas, todo o know how da marca, padronizações e os segredos que a rede desenvolveu ao longo de três décadas no mercado e a transformaram em uma das marcas preferidas dos consumidores onde hoje estamos presentes”, explica Rodrigues.

No caso de empresas já estabelecidas, a proposta do Lanchão em casa é que os bares e restaurantes utilizem o espaço ocioso para criar novos públicos e elevar as vendas com uma nova marca, mesmo que ofereça um prato totalmente diferente do seu segmento. “Esta é uma tendência que está ganhando força no Brasil e tem atraído o interesse de restaurantes consagrados de São Paulo, após o crescimento das vendas por delivery”, lembra o sócio da Rede Lanchão.

VENDAS E RETORNO

O plano de negócios da rede prevê que o parceiro que utilizar a marca poderá ter um retorno mínimo mensal de R$ 2 mil. Para dar um exemplo prático, Roger Rodrigues tomou como base o ticket médio de uma loja, de R$ 50,00. “Se ela vender 20 lanches por dia, terá R$ 1 mil de faturamento diário.  Multiplique isso por vinte dias no mês e chegaremos a um faturamento mensal de R$ 20 mil. Com um lucro de 20%, a pessoa consegue incrementar R$ 4 mil por mês à sua renda”, explica Roger Domningues.

Ele lembra que pegou por base um número baixo. “Com uma marca forte e bem posicionada no ranking de busca do iFood como somos, entre os dez primeiros, este ganho pode ser muito maior”, afirma. “Atualmente, 60% das vendas acontecem nas lojas melhores posicionadas, segundo o próprio aplicativo” 

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